18 de agosto de 2025
14:08
Por: Mariana Campos
Fotos: Sema
A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema), realizou, na manhã do último sábado (16), a exposição “Apagar o Fogo é Preservar”, na Praça Coronel Fernando Prestes, localizada no Centro. O objetivo da ação de Educação Ambiental foi de sensibilizar pessoas de todas as idades sobre o tema, alertando sobre os perigos e malefícios das queimadas e sobre a importância do cuidado e da preservação ambiental.
A programação encerrou a Campanha de Prevenção e Combate às Queimadas 2025, que teve início no mês de maio, com o intuito de alertar a população sorocabana sobre os riscos das queimadas à saúde pública e ao meio ambiente, além de contribuir para o combate às ocorrências na cidade. As queimadas costumam se agravar nesta época do ano, durante o período de estiagem, quando o tempo fica mais seco e, consequentemente, tornam-se mais fácil de ocorrerem os focos de incêndio.
Além de animais taxidermizados (“empalhados”) de espécies da região, como o tamanduá, o cágado e o carcará, todos vítimas de incêndio, os munícipes que passaram pelo Centro de Sorocaba puderam conferir uma simulação de queimada, ao entrarem em uma tenda de imersão, com sons, animais da região e fumaça, compreendendo de forma real o desconforto durante as ações de combate e aprendendo como evitar novas queimadas na cidade.
A programação na Praça Coronel Fernando Prestes contou ainda com a participação do Corpo de Bombeiros, que esteve com caminhão de combate e equipamentos, da Defesa Civil, que levou material informativo sobre prevenção de queimadas, e da Polícia Ambiental, que participou com equipe e viatura. Durante a ação, a Sema também divulgou o nome escolhido para o mascote da Campanha de Prevenção e Combate às Queimadas. O nome mais votado foi Saruêro, o Gambá Bombeiro.
Ao final, os moradores ainda puderam levar para casa uma muda nativa, auxiliando na restauração ambiental da cidade. Entre as espécies, a Sema disponibilizou mudas de jabuticaba, ingá do brejo, ipê-amarelo, uvaia e grumixama, além de ervas medicinais, como alecrim, boldo, hortelã, entre outras.
As queimadas causam graves problemas de saúde pública, aumentando o número de adultos e crianças com problemas respiratórios crônicos, tais como a asma, devido à fumaça produzida e pela fuligem lançada na atmosfera, além de danos ao meio ambiente, dizimando a fauna e a flora típica do local.
Outro risco à saúde está na queima de lixo, especialmente quando inclui materiais plásticos, lançando compostos tóxicos na atmosfera, que podem provocar severas irritações às vias respiratórias, se inalados. Além disso, a queima de qualquer material combustível produz gás carbônico, principal responsável pelas alterações climáticas perceptíveis atualmente.
Mais informações podem ser obtidas junto à Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, pelo e-mail: [email protected].