BOCA É CAMPEÃO NA ARGENTINA APÓS TROPEÇO DO RACING E REAÇÃO DO INDEPENDIENTE

BOCA É CAMPEÃO NA ARGENTINA APÓS TROPEÇO DO RACING E REAÇÃO DO INDEPENDIENTE

outubro 24, 2022 0 Por Reis. Hugo

Boca é alegria, La Boca é loucura, La Boca é um alívio sem fim para seus torcedores e para os seus jogadores, unidos em punhos cerrados, em abraços emocionais e infinitos. Esse foi o cenário que se viu em La Bombonera após o fim da rodada decisiva do campeonato Argentino ontem. Se você gosta de futebol, acompanhe também o www.assisnews.com.br .

 

O Boca dependia apenas de si, mas se não vencesse, teria que torcer para o River Plate, maior rival, que poderia colocar água no chope do Racing. E foi o que aconteceu. O Boca acabou, nos últimos minutos levando o empate em seu jogo contra o Independiente, que terminou 2×2 e no final do jogo do Racing, muita emoção. O time de azul celeste teve a oportunidade de bater um pênalti nos últimos minutos que daria o título ao Racing. O clube perdeu a cobrança e logo depois levou o gol que sacramentou o campeonato, sendo derrotado em casa para o River por 2×1.

 

O que fez o Boca campeão?

 

Emoções inesquecíveis sem fim, um final de parar o coração, impossível de explicar, porque no Rio Bombonera os gols foram gritados como seus. Os atalhos da Armani como seus. Tanto quanto os gols de um empate contra o Independiente isso quase não chega. De filme. O roteiro menos inimaginável. A história mais incrível já contada. “É para você…”, o Templo Xeneize explode. Tudo louco.

Mais uma vez, a festa é na Bombonera. O Boca não é apenas o campeão do futebol argentino. É o melhor da temporada. Aquele que conquistou os dois títulos locais em 2022, aquele que mais uma vez testou seu corpo, sua alma e seu espírito. E também, seu coração. Isso de todos os seus fãs. Aquele que deu a volta por cima graças a um herói inesperado: o goleiro do River

 

Boca é o campeão, primeiro, porque empatou 2-2 contra o Independiente, uma partida em que sofreu quase do início ao fim. E isso quase lhe custou o título. O Boca é o campeão por aquele grande gol de Pol dedicado a Román (um empate na hora, dois minutos depois de Leandro Fernández marcar 0x1 de pênalti) e por essa tremenda cobrança de falta de Villa em uma virada fundamental.

 

Boca é o campeão para o herói Langoni, el Changuito Langoni, e para luvas mágicas de Rossi (tremenda cobertura contra Vigo e dupla mortal contra Cazares). Ele é o campeão pela liderança de Rojo (mesmo de muletas), mas também pela classe de Varela. Ele é campeão por causa do cabeceamento de Benedetto contra o River, mas também por causa do grito agonizante de Vázquez contra a Defesa. Ele é o campeão pela qualidade de Fabra, mas também pelas defesas de Zambrano (contra Benegas foram três)…

 

Boca é o campeão, sobretudo, porque nunca teve medo de lutar, porque prevaleceu sobre as adversidades, baixas, lesões, porque em momentos decisivos não desistiu (contra o próprio Rojo, um gol a menos), porque a pressão, porque ele fez um sprint inesquecível de 11 vitórias nos últimos 14 jogos, único, glorioso…